Avançar para o conteúdo principal

.

Bolachinhas assustadoras

A tradição de Halloween cá por casa é tão antiga quanto a minha filha (7 anos). É uma data muito aguardada e desejada não se tratasse de uma noite em que os pais dão carta branca aos filhos para baterem de porta em porta a pedir doces!

De tal forma que rapidamente a tradição se tornou numa tradição do condomínio onde moro. E se antes tínhamos meia dúzia de miúdos a bater de porta em porta, agora temos uma imensidão deles a que somam todos os primos e amigos que cada um acaba por trazer. Não fosse um condomínio murado com muitas casas, embebido do espírito de halloween, o local perfeito para se passar esta data.

E enquanto os miúdos pregam pequenas partidas e devoram os doces que recolheram, os adultos convivem na sala de condomínios, decorada para o efeito, e petiscam o que cada um se comprometeu trazer, alusivo à data. 

No blog há inúmeras sugestões (AQUI), paleo e não paleo, e este ano a mesa contará com a habitual abóbora recheada de bacalhau, mas também com as bolachinhas paleo que a minha filha quis fazer e que deixo aqui a receita. 

Claro que num dia de excessos parecesse um contra-senso. Mas atendendo a que foi a minha filha que as quis fazer, para mim significa muito. Significa que parte do que lhe tento passar, fica. E afinal... Dias não são dias...

Bom Halloween!




Bolachinhas assustadoras

Ingredientes:
- 200 gr de aveia sem glúten (reduzida a farinha)
- 100 gr de farinha de amêndoa
- 50 gr de polvilho doce
- 50 gr de farinha de coco
- 3 ovos biológicos
- 25 gr de azeite extra virgem
- 4 colheres de sopa de mel
- 1 pitada de sal

Preparação:
Pré-aqueca o forno a 180º.

Misture os ingredientes secos. Junte os ingredientes líquidos e amasse bem até que a massa fique bem ligada, sem estar pegajosa. Pode colocar os miúdos a fazer esta parte suja. Eles adoram.

Tenda com o rolo da massa e molde as bolachinhas com os moldes de bolachas que tiver.

Leve ao forno por 12 a 15 minutos ou até que estejam douradas sem estarem muito escuras.




Comentários

Mensagens populares deste blogue

Claras

Hoje trago-vos uma forma perfeita de aproveitar claras. Cá por casa congelam-se! Sim pode congelar claras e utilizá-las posteriormente em bolos, omeletes, enfim, no que quiser. A melhor forma de as utilizar é tirá-las do congelador e deixá-las descongelar no frigorífico. No entanto, se as quiser utilizar no momento, por exemplo, num bolo, basta tirar do congelador e picá-las num robot de cozinha (na Bimby, carrego no turbo algumas vezes, até ficarem picadinhas). A partir desse momento pode levantar as claras normalmente. Simples, certo? Como tinha dito AQUI , a passagem do ano não foi a desejável… E numa emergência, foi esta a sobremesa escolhida. Pela facilidade, pela falta de paciência e inspiração, enfim, se eu consegui tão bom resultado em tão mau cenário, tenho a certeza que farão um brilharete. Aproveito para agradecer todo o carinho e preocupação que têm demonstrado aqui no blog e na página de facebook para com a minha princesa. Felizmente ja regressou à vida normal. Os res

Aguardentes & Licores

O ano passado lancei-me na 'arte' de fazer licores para oferecer nos cabazes de Natal. Comprei uma aguardente de boa qualidade e segui duas receitas publicadas na revista da Bimby "Momentos de Partilha". O resultado final foi muito apreciado pelos convivas a quem ofereci, já que por casa ninguém é apreciador de álcool, nem nas maçãs assadas (felizmente só se estraga uma casa) e por isso nem provamos o resultado final. Este ano tentei perceber um pouco mais sobre este universo das aguardentes (a base dos licores). Em jeito de 'Resumo' tenha em atenção o seguinte: O primeiro factor a ter em consideração, quando se faz um licor, tem a ver com o teor alcoólico da aguardente porque a quantidade de água e açúcar que se vai utilizar depende disso. Isto é, se tiver um teor de álcool de 40º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar cerca de 500 gr de açúcar e 650 ml de água. Se tiver um teor de álcool de 70º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar a mes

Dia um... Na cozinha! - aniversário.

Adoro o intercâmbio culinário que acontece no local de trabalho e não só. Adoro partilhar receitas e que partilhem receitas comigo. Adoro. Foi assim que nasceu o blog. Comecei por trazer alguns bolinhos, foram pedindo as receitas e quando dei conta estavam a propor-me criar um blog. Não um blog com o intuito disto ou daquilo. Um blog para os amigos poderem consultar as receitas que resultam lá em casa. Um blog que me ajudasse a organizar as minhas próprias receitas e todas aquelas que experimento e gosto e tomo como minhas. Este blog é isso mesmo – o meu livro de receitas. E adoro consultá-lo quando tenho dúvidas de como fiz este ou aquele prato que resultaram tão bem. Serve o efeito para o qual foi criado, percebem? Faz-me feliz, o que é ótimo atendendo ao tempo que dispenso a este projeto tão simples, mas tão trabalhoso. Isto para vos contar que num destes dias um colega de trabalho, pelo seu aniversário, trouxe-nos um bolo muito especial – um bolo de nozes com doce de ovos. Inic